Bolsonaro pede cautela antes de investir pesado na campanha de Nunes

“Me dou bem com o Tarcísio [governador de São Paulo], vou para São Paulo amanhã [sexta-feira (06)] e devo dormir lá no Bandeirantes. Esse apoio mais explícito não parte de mim e ponto final. Está muito cedo para eu entrar massivamente na campanha dele [Nunes], pode ser que tenha que esperar um pouco mais”, disse em conversa com jornalistas após comício realizado com o candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Bruno Engler (PL).

Ele também negou boatos de que teria pedido para que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se afastasse da campanha de Nunes.

“Quem foi que falou que eu fiz? Para a imprensa é fácil falar uma fonte, uma pessoa próxima ao Bolsonaro, um amigo, não sei o que lá e vocês tem o sigilo da fonte… Então é uma fofoca na imprensa, não coaduno com isso”, afirmou.

Durante a tarde da última quinta-feira (05), Tarcísio garantiu, durante agenda com Nunes, que o ex-presidente iria entrar na campanha do candidato.

“O presidente [Bolsonaro] está muito animado e vai entrar na campanha. Vai passar o 7 de setembro, aí [passamos] para planejar os próximos passos”. “Ele [Bolsonaro] vai entrar, vai desembolar”

No entanto, Bolsonaro por sua vez afirmou que, no momento,  sua maior preocupação são candidaturas menores, “que tenham dificuldade de ir para o segundo turno”.

O ex-presidente estará em São Paulo neste final de semana para a realização de uma manifestação na Avenida Paulista, no sábado, dia 7 de setembro.

Durante a conversa, afirmou que foi informado de que o atual prefeito da capital paulista Ricardo Nunes estará presente no ato, e por isso todos os outros candidatos na disputa estão convidados também.

“Recebi a notícia de que ele [Nunes] iria. Na hora eu liguei para o pastor Silas Malafaia e falei: se ele for, todos os outros candidatos poderão ir. Obviamente não vão usar o microfone serão seria um comício”.

O candidato Pablo Marçal (PRTB), que também vem liderando pesquisas pela disputa, tem feito suspense sobre sua presença no ato. Atualmente ele está no exterior.

Sobre a candidatura do empresário, Bolsonaro disse que “não pode desejar sorte [ao Marçal]”, mas que deseja que a “justiça seja feita em São Paulo”.

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